Provavelmente, você já deve ter ouvido falar que tanto o calor e o frio extremo são mortais, isso não é novidade. Porém, um novo estudo publicado pela revista The Lancet, mostra que o frio é bem pior para o ser humano, em condições extremas a nível de ambiente terrestre. O frio mata até 20 vezes mais pessoas do que o calor em todo o mundo. A explicação é que o tempo em regiões climáticas com baixas temperaturas traz mais doenças e que costumam persistir por mais tempo do que em regiões quentes, os processos biológicos que sustentam a mortalidade relacionadas com o frio, são os problemas cardiovasculares e respiratórios.
A exposição ao frio tem sido associada com o stress cardiovascular que acaba afetando fatores, tais como a pressão sanguínea e o fibrinogênio do plasma, a vasoconstrição e a viscosidade do sangue, e uma demora nas respostas inflamatórias.
Os efeitos fisiológicos que levam as mortes relacionadas ao calor não são bem conhecidos ainda, e provavelmente variam para cada uma das diferentes causas de mortalidade. No caso da associação de calor com a mortalidade cardiovascular, a causa representa a maior carga de mortes, eventos agudos parecem serem acionados quando o corpo excede o limite de termorregulação, depois de alterações do ritmo cardíaco, a viscosidade do sangue e coagulação, redução da perfusão cerebral e uma atenuada responsividade do vasoconstritor 27 (Ocasionando em mortes por ataques cardíacos).
O calor também aumenta o risco de mortalidade por outras causas: um mecanismo sugerido é através da alteração do equilíbrio de fluidos eletrolítico em pessoas afetadas por doenças crônicas ou em pessoas com capacidade de resposta diminuída às condições ambientais. Estas respostas fisiológicas repentinas são consistentes com o aumento acentuado linear da temperatura ótima para a vida.
O calor também aumenta o risco de mortalidade por outras causas: um mecanismo sugerido é através da alteração do equilíbrio de fluidos eletrolítico em pessoas afetadas por doenças crônicas ou em pessoas com capacidade de resposta diminuída às condições ambientais. Estas respostas fisiológicas repentinas são consistentes com o aumento acentuado linear da temperatura ótima para a vida.
Para chegar à essa conclusão, a equipe analisou mais de 74 milhões de mortes, em treze países, entre os anos de 1985 e 2012. Em nações como China, Itália e Japão, 11% das mortes aconteceram por causa da temperatura, sendo que o frio foi responsável por cerca de 7% dos óbitos. O estudo não levou em consideração a susceptibilidade da população às mudanças de temperatura, nem fatores socioeconômicos, de idade ou níveis de poluentes no ar. Pesquisadores indicam que pessoas doentes, muito jovens ou idosos são mais vulneráveis ao risco de morte relacionado à temperatura, principalmente ao tempo frio, que causa mais doenças respiratórias.
fonte:http://climatologiageografica.com.br/frio-ou-calor-afinal-o-que-mata-mais/
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