Cães também estão em risco por causa do mosquito
O mosquito mais odiado e famoso do momento também pode causar o óbito do melhor amigo do homem.
Se você pensava que somente os seres humanos correm riscos com a proliferação do mosquito Aedes aegypti está muito enganado. O inseto também transmite adirofilariose ao picar cães, doença que gera edema pulmonar e pode ser fatal para o animal.
Embora o mosquito prefira o sangue humano, até por uma questão de facilidade em picar (no cão os pelos dificultam), eles também alvejam cães e como a América do Sul e do Norte vive um surto com a proliferação do mosquito, as chances de grande número de cães serem infectados é muito grande. Animais com pelo raso ou que os donos os tosam, correm mais riscos
O que é a dirofilariose
A doença, transmitida pelos Aedes e também por alguns pernilongos, faz com que o parasita da doença entre no corpo do animal através da corrente sanguínea e siga até o seu coração, se alojando no local e se desenvolvendo, podendo atingir até vinte centímetros de comprimento.
É possível encontrar animais que possuem até dez larvas no coração, sendo que estas ficam em formato de uma espécie de ‘novelo’, ou seja, enroladas. Alojada no coração, a larva começa a se alimentar do sangue, bem como das proteínas e nutrientes que estejam no corpo, assim, o animal consome um alimento que atende as suas necessidades, mas é o parasita que está se beneficiando.
Sintomas
Assim como o vírus zika, dengue e febre chikungunya, ambas transmitidas pelo Aedes, a dirofilariose também possui sintomas variados, mas os mais evidentes são cansaço, edema pulmonar e tosse. Se o cão de repente começar a ficar muito cansado, mesmo sem fazer nenhum esforço e tossir, vale levá-lo ao veterinário para que seja feito um exame para saber se está com a doença.
Quanto antes o tratamento começar, mais chances o seu companheiro de quatro patas tem de se curar. Mas o tratamento envolve riscos, pois o medicamento utilizado visa matar o parasita e este, por sua vez, pode se fragmentar e entupir algum capital respiratório, podendo levar o animal a óbito por conta de uma embolia. Mas o tratamento é necessário, pois se o parasita não for morto, continuará crescendo e causando danos no animal, até que ele não suporte mais a doença.
Por isso, para proteger você, sua família e seu cão, mantenha a casa livre de possíveis criadouros do mosquito, fique de olho em água parada na vizinhança e adote o uso de inseticidas eletrônicos e repelentes. Existem repelentes para animais também. Esse mosquito só será combatido com a colaboração de todos.
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