Brenda de Barros afirmou ter o desejo de fazer a doação desde os 13 anos.
Vontade veio após a adolescente ver crianças com a doença em um hospital.
Durante a festa de 15 anos, uma surpresa: a aniversariante Brenda de Barros realizou o sonho de cortar os cabelos para doar a crianças com câncer. O desejo da adolescente, que mora em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, veio quando ela tinha 13 anos e viu crianças com a doença em um hospital.
"Quando vi ela passar a mão na carequinha, comecei a chorar. Depois de muito choro, decidi que iria fazer a doação. Não encontrei aquela menina de novo, mas desde aquele dia ela está nas minhas preces", ressaltou Brenda.
Apesar do pedido de Brenda, a mãe não cortou o cabelo da filha de imediato. Por isso, a estudante decidiu fazer sozinha, mas o resultado não foi o que ela esperava.
"Coloquei ela de castigo por oito meses, ela diz que foi um ano. Deixei Brenda sem tudo o que gostava porque ela cortou sem a minha autorização. Não me arrependo do que fiz. Se a gente não puxar as rédeas do filho, ele vai embora", conta Dayse.
O castigo deu resultado e Brenda esperou pela autorização da mãe para realizar o sonho. Além da criança que a jovem viu no hospital, outra coisa a motivou a querer doar os cabelos. Quando a adolescente tinha entre oito e nove anos, a mãe da melhor amiga teve câncer. "Ver o sofrimento dela também fez com que eu quisesse doar", conta.
Depois do corte
Brenda diz que não se arrepende e nem sente saudades do cabelo. Para ela, o novo corte representou leveza. Já a mãe, agradece pelo gesto da filha. "Graças a Deus que ela não está com câncer. Ela está doando porque quer e isso me emociona muito", ressalta a técnica em enfermagem.
Dayse ainda destaca que no início foi difícil não ver a filha com os cachos. "Fiquei achando ela parecida com um menino, mas as pessoas que trabalham comigo ficaram dizendo que ela é linda de todo jeito. Então, percebi que é mesmo", brinca.
Doação ao Icia
Brenda, junto com a mãe, decidiu doar os cabelos para o Instituto do Câncer Infantil do Agreste (Icia), localizado em Caruaru. Quem recebeu a doação - de forma simbólica - foi o pequeno Harison Pereira, de 10 anos.
Harison é natural da zona rural de Pesqueira, no Agreste, mas mora em Caruaru há pouco mais de seis meses, quando foi diagnosticado com leucemia. A mãe dele, a dona de casa Marcilene Pereira, diz que percebeu que o filho estava doente quando ele deixou de querer brincar e passou a se acordar mais tarde do que de costume.
"Levei ele no hospital, fizeram exames, mas só dava que ele tinha anemia. Depois, descobrimos o câncer. Ele chegou a ficar dois meses internado no Hospital Mestre Vitalino. Trouxe meu filho para o Icia praticamente morto, agora ele já está melhor e não tem quem segure ele mais", comemora a mãe.
O menino foi submetido a sessões de quimioterapia no Icia, mas agora o tratamento é feito em casa, com comprimidos. Mesmo assim, Marcilene ainda leva Harison para o instituto para que seja feito o acompanhamento médico.
Ao saber da doença do filho, ela disse que não sabia o que fazer. "Meu chão e do pai dele caiu. Eu achava que ele não iria adoecer. Quando cortaram o cabelo [de Harison], fiquei mais nervosa do que ele. Eu disse que iria nascer de novo e ainda melhor. Os médicos sempre me diziam que eu tinha que ajudá-lo a passar por isso. E eu estou ajudando", conta a dona de casa emocionada.
Ao G1, Harison diz que não gosta de ver a mãe chorando e ainda revela o que achou quando cortaram o cabelo dele. "Pensei que não iria nascer mais, agora está crescendo um pouquinho", diz. O menino ainda conta que o que mais quer em um futuro próximo é "ficar bem e voltar para o sítio".
Para Marcilene, Brenda representa as pessoas de bom coração. "A gente depende de quem tem, de quem quer doar. Cada doação já ajuda muito. Foi muito bonito o que ela fez. Ela é linda!", completa.
G1 CARUARU
"Quando vi ela passar a mão na carequinha, comecei a chorar. Depois de muito choro, decidi que iria fazer a doação. Não encontrei aquela menina de novo, mas desde aquele dia ela está nas minhas preces", ressaltou Brenda.
Apesar do pedido de Brenda, a mãe não cortou o cabelo da filha de imediato. Por isso, a estudante decidiu fazer sozinha, mas o resultado não foi o que ela esperava.
"Coloquei ela de castigo por oito meses, ela diz que foi um ano. Deixei Brenda sem tudo o que gostava porque ela cortou sem a minha autorização. Não me arrependo do que fiz. Se a gente não puxar as rédeas do filho, ele vai embora", conta Dayse.
O castigo deu resultado e Brenda esperou pela autorização da mãe para realizar o sonho. Além da criança que a jovem viu no hospital, outra coisa a motivou a querer doar os cabelos. Quando a adolescente tinha entre oito e nove anos, a mãe da melhor amiga teve câncer. "Ver o sofrimento dela também fez com que eu quisesse doar", conta.
Depois do corte
Brenda diz que não se arrepende e nem sente saudades do cabelo. Para ela, o novo corte representou leveza. Já a mãe, agradece pelo gesto da filha. "Graças a Deus que ela não está com câncer. Ela está doando porque quer e isso me emociona muito", ressalta a técnica em enfermagem.
Dayse ainda destaca que no início foi difícil não ver a filha com os cachos. "Fiquei achando ela parecida com um menino, mas as pessoas que trabalham comigo ficaram dizendo que ela é linda de todo jeito. Então, percebi que é mesmo", brinca.
Doação ao Icia
Brenda, junto com a mãe, decidiu doar os cabelos para o Instituto do Câncer Infantil do Agreste (Icia), localizado em Caruaru. Quem recebeu a doação - de forma simbólica - foi o pequeno Harison Pereira, de 10 anos.
Harison é natural da zona rural de Pesqueira, no Agreste, mas mora em Caruaru há pouco mais de seis meses, quando foi diagnosticado com leucemia. A mãe dele, a dona de casa Marcilene Pereira, diz que percebeu que o filho estava doente quando ele deixou de querer brincar e passou a se acordar mais tarde do que de costume.
"Levei ele no hospital, fizeram exames, mas só dava que ele tinha anemia. Depois, descobrimos o câncer. Ele chegou a ficar dois meses internado no Hospital Mestre Vitalino. Trouxe meu filho para o Icia praticamente morto, agora ele já está melhor e não tem quem segure ele mais", comemora a mãe.
O menino foi submetido a sessões de quimioterapia no Icia, mas agora o tratamento é feito em casa, com comprimidos. Mesmo assim, Marcilene ainda leva Harison para o instituto para que seja feito o acompanhamento médico.
Ao saber da doença do filho, ela disse que não sabia o que fazer. "Meu chão e do pai dele caiu. Eu achava que ele não iria adoecer. Quando cortaram o cabelo [de Harison], fiquei mais nervosa do que ele. Eu disse que iria nascer de novo e ainda melhor. Os médicos sempre me diziam que eu tinha que ajudá-lo a passar por isso. E eu estou ajudando", conta a dona de casa emocionada.
Ao G1, Harison diz que não gosta de ver a mãe chorando e ainda revela o que achou quando cortaram o cabelo dele. "Pensei que não iria nascer mais, agora está crescendo um pouquinho", diz. O menino ainda conta que o que mais quer em um futuro próximo é "ficar bem e voltar para o sítio".
Para Marcilene, Brenda representa as pessoas de bom coração. "A gente depende de quem tem, de quem quer doar. Cada doação já ajuda muito. Foi muito bonito o que ela fez. Ela é linda!", completa.
G1 CARUARU
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