18 de mar. de 2019

JOVEM DE 19 ANOS COMETE SUICÍDIO NA CIDADE DE CAPOEIRAS





O jovem ELIELSON CÂNDIDO DA SILVA de 19 anos cometeu suicídio na cidade Capoeiras, um jovem amigo e feliz, ele era filho de Evani e Adão e residia no Sitio Araçá deste município, segundo informações os pais encontraram o mesmo no caminhão do pai, sendo socorrido as pressas mais já estava sem vida, o fato aconteceu na noite do domingo (17), o enterro será as 17:30 no cemitério local de Capoeiras, obs. alguns parentes falam que o menino tinha depressão, entenda abaixo o que você pode fazer por alguém que passa por esse estado:

O que é Depressão?

A depressão é um distúrbio que gera uma tristeza profunda, perda de interesse generalizado, falta de ânimo, de apetite, ausência de prazer e oscilações de humor que podem acabar em pensamentos suicidas.

Por isso, a depressão precisa de um acompanhamento médico, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.

A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela doença. (1)
Tristeza ou Depressão


Há uma grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, onde a pessoa realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias. Já a depressão se instala e se não for tratada pode piorar e passar por três estágios: leve, moderada e grave.

Como identificar o início de uma depressão?


Geralmente a pessoa pode apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas: 
Apatia 
Falta de motivação 
Medos que antes não existiam 
Dificuldade de concentração 
Perda ou aumento de apetite 
Alto grau de pessimismo 
Indecisão 
Insegurança 
Insônia 
Falta de vontade em fazer atividades antes prazerosas 
Sensação de vazio 
Irritabilidade 
Raciocínio mais lento 
Esquecimento 
Ansiedade 
Angústia. 


Além disso, o indivíduo pode apresentar alguns sintomas físicos que os médicos não conseguem encontrar causas aparentes, como: 
Dores de barriga 
Má digestão 
Azia 
Constipação 
Flatulência 
Tensão na nuca e nos ombros 
Dores de cabeça 
Dores no corpo 
Pressão no peito. 


Estes são alguns dos indícios da depressão. Mas, se houver dúvida, procure um especialista para ter um diagnóstico e tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que realmente está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se basear nestes dados para poderem prescrever um tratamento e a partir daí, o paciente voltar a ter qualidade de vida, com alegria e bem estar.
Relação entre o suicídio e a depressão


O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio.



A tendência a tirar a própria vida está relacionada a alguns fatores, sendo os mais importantes os seguintes: 
A gravidade do quadro depressivo: nos quadros depressivos graves, a porcentagem de tentativa de suicídio é muito mais elevada 
O uso de álcool e drogas: que podem causar estados depressivos pós uso e são extremamente graves, pois potencializam estados depressivos já existentes 
Situações existenciais pessoais com uma somatória de fatores: idade, presença de uma doença crônica ou terminal, desesperança 
Presença de traumas psicológicos como os abusos sexuais infantis. 


Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um quadro depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.


A depressão é uma doença multicausal e bastante complexa. Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar uma pessoa a tirar a própria vida: 
A dificuldade ou recusa em buscar ajuda ou tratamento: a doença vai tendo uma evolução progressiva levando o indivíduo à total falta de energia 
Doenças orgânicas: Parkinson, algumas doenças reumáticas, alguns tipos de tumores, entre outras doenças, podem produzir como consequências físicas e psíquicas um estado depressivo muito intenso. 
Situações de perda muito intensas, que produzam uma verdadeira ruptura de valores do indivíduo. É como se ele perdesse (ou fosse perder) tudo que significa ou dá sentido a sua vida. Não tendo outros valores para continuar vivendo, tira sua vida. (2) 
Tipos
Tipos de depressão


Existem diversos tipos de distúrbios de depressão. Os mais comuns são:
Episódio depressivo


Um episódio depressivo costuma ser classificado como um período de tempo em que a pessoa apresenta uma alteração em seu comportamento, passando por um episódio depressivo apresenta sintomas da síndrome depressiva, como (3): 
Humor deprimido 
Falta de energia 
Falta de iniciativa e vontade 
Falta de prazer 
Alteração do sono 
Alteração do apetite 
Lentificação do pensamento 
Lentificação motora. 


Estes quadros tendem a ter uma duração mais curta, de até seis meses, sem uma intensificação dos sintomas.
Transtorno depressivo maior


Se uma pessoa começa a ter quadros depressivos recorrentes ou mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses com uma intensificação do quadro, pode-se considerar que ela esteja passando por um transtorno depressivo maior.



Normalmente o transtorno depressivo maior é um quadro mais grave e também tem grande relação com a herança genética. Nele há uma mudança química no funcionamento do cérebro, que pode ser desencadeada por uma causa física ou emocional.
Depressão bipolar


As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são consideradas um subtipo de depressão. Os sintomas apresentados na fase de depressão são os mesmos de um episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode apresentar sintomas como (4): 
Agitação 
Ocupação com diversas atividades 
Obsessão com determinados assuntos 
Aumento de impulsividade 
Aumento de energia 
Desatenção 
Hiperatividade. 
Distimia


Distimia é uma forma crônica de depressão, porém menos grave do que a forma mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.


O paciente com distimia pode perder o interesse nas atividades diárias normais, se sentir sem esperança, ter baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação. As pessoas com distimia são consideradas excessivamente críticas, que estão constantemente reclamando e são incapazes de se divertir. Entenda melhor sobre a distimia.
Depressão atípica


Normalmente os quadros de depressão costumam ser melancólicos, em que o paciente apresenta principalmente tristeza e pensamentos de morte, desesperança e inutilidade. A depressão pode ser atípica quando há predomínio de falta de energia, cansaço, aumento excessivo de sono e o humor apático.
Depressão sazonal


O maior exemplo de depressão sazonal são os episódios de tristeza relacionados ao inverno, que ocorrem devido à baixa exposição à luz solar.


Existem outros tipos de depressões sazonais, ligadas às épocas do ano, por exemplo, durante as festas de final de ano onde os níveis de estresse acabam aumentando.


Fique atento com períodos de tristeza de desânimo que acontecem em períodos épocas específicas - sempre que está frio ou sempre próximo de uma data específica, por exemplo.
Depressão pós-parto


A depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem tristeza e desesperança. Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de choro após o parto, que se desvanecem rapidamente. Elas acontecem principalmente devido às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez. No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto. Saiba mais sobre a depressão pós-parto aqui.
Depressão psicótica


A depressão psicótica alia os sintomas de tristeza a outros menos típicos, como delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de depressão grave, mas costuma ser raro. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolvê-lo, e não só quem tem histórico de psicoses na família.
Causas


A depressão é na realidade uma ampla família de doenças, por isso denominada Síndrome. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.


O que provoca a depressão?


Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.


Veja a seguir, alguns fatores que podem aumentar as chances de desenvolver a depressão: 
Abuso: Sofrer abuso físico, sexual ou emocional pode aumentar a vulnerabilidade psicológica, agravando as chances de desenvolver a depressão 
Medicações específicas: Alguns elementos químicos, como a Isotretinoína (usada para tratar a acne), o antiviral interferon alfa, e o uso de corticóides,podem aumentar o risco de desenvolver depressão 
Conflitos: A depressão em alguém que já tem predisposição genética para a doença, pode ser resultado de conflitos pessoais ou disputas com membros da família e amigos 
Morte ou perda: A tristeza ou luto proveniente da morte ou perda de uma pessoa amada, por mais que natural, pode aumentar os riscos de desenvolver depressão 
Genética: Um histórico familiar de depressão pode aumentar as chances de desenvolver a doença. É de conhecimento científico que a depressão é complexa, o que significa que podem haver diversos genes que exercem pequenos efeitos para o surgimento da doença, ao invés de um único gene que contribui para o quadro clínico 
Eventos grandiosos: Eventos negativos como ficar desempregado, divorciar-se ou se aposentar podem ser prejudiciais. Porém, até mesmo eventos positivos como começar um novo emprego, formar-se ou se casar podem ocasionar a depressão. Entretanto, é importante reiterar que a depressão não é apenas uma simples resposta frente à momentos estressantes do cotidiano 
Outros problemas pessoais: Problemas como o isolamento, causado por doenças mentais, ou por ser expulso da família e de grupos sociais, também podem contribuir para o surgimento da depressão 
Doenças graves: Às vezes, a depressão pode coexistir com uma grande doença, como por exemplo, o câncer. Ou então, pode ser estimulada pelo surgimento de um problema de saúde 
Abuso de substâncias: Aproximadamente 30% das pessoas com vícios em substâncias apresentam depressão clínica ou profunda. 
Sintomas
Sintomas de Depressão


São sintomas de depressão: 
Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia 
Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas 
Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis 
Desinteresse, falta de motivação e apatia 
Falta de vontade e indecisão 
Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio 
Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte. 


A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio 
Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo 
Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento 
Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido 
Perda ou aumento do apetite e do peso 
Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo) 
Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros. 




O BLOG TRABALHA EM NOME DE:







Nenhum comentário:

Postar um comentário